segunda-feira, 5 de julho de 2010

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PHAROL
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Sou terapeuta, e durante um período, antes de me dedicar às palestras e seminários, tive consultório. Durante estes anos ouvindo pessoas, conheci muitas que têm na sua vida alguém que sabe amar e outras que gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que já tiveram e perderam!

Normalmente eram essas, que já tiveram e perderam, as que iam ao consultório. Durante as terapias me contavam que estavam tristes, ou que apresentavam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores! Elas me contavam que suas vidas transcorriam de forma monótona e sem perspectivas, que trabalhavam apenas para sobreviver e que não sabiam como ocupar seu tempo livre.

Enfim, encontravam várias maneiras de me dizer que estavam simplesmente perdendo a esperança. Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam o triste e fatídico diagnóstico de "depressão", além da inevitável receita do antidepressivo do momento. Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que elas não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que elas precisam aprender a amar!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho!

Há as que pensam: "como é possível um profissional dar uma orientação tão simples?!" Há também as que, decepcionadas, se despedem achando que eu não as compreendi, e não voltam nunca mais. Àquelas, porém, que decidem ficar e não reagem, eu explico o seguinte: aprender a amar é se entregar à alguém ou a algo que nossa consciência vem pedindo faz tempo! É se permitir fazer aquilo que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir!

Amar é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida!

Às vezes encontramos o amor em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores sentimentos nobres, ou o verdadeiro sentido da admiração. Mas também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo, ou no prazer "quase obssessivo" do passatempo predileto.

Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir levando". mas... a pergunta é: o que é "ir levando"?

Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionada cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã!

Por favor, não se contente com "ir levando", procure algo para amar, aprenda a ser um amante e um protagonista da sua vida...Acredite: o trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver; por isso, e sem mais delongas, aprenda a ser amante !

A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: para se estar satisfeito, ativo, sentir-se jovem, feliz, é preciso namorar a vida!! Vou mais longe, se tratando de relacionamento afetivo, namorar é muito pouco. Nesta semana quero dar um conselho com valor de terapia: aprendam ser amantes!

Luiz Antonio Silva Consultor (RH), Terapeuta (BioPsicologia), Palestrante

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