domingo, 2 de novembro de 2014

COMO CONHECI O PARKINSON PRECOCE

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Quando conheci o Parkinson
No dia 04 de Setembro de 2009, eu senti o primeiro sintoma, nesse meio tempo de 2008 a 2009 eu estava em tratamento para stress.
Estava deitada no sofá e meu polegar mexeu sozinho, depois o dedo indicador, na hora me assustei mas achei que poderia ser stress. No decorrer do tempo só fui piorando, sentia muitas dores no corpo, um cansaço excessivo, só queria que anoitecesse para que eu pudesse me deitar, sentia também uns espasmos musculares por todo o corpo, com o tempo ficou só no braço esquerdo, tipo se eu ficasse com o cotovelo apoiado sobre a mesa de trabalho o braço de vez em quando dava uns pulos, tipo um choque.
Fui primeiro num clinico geral, fiz um monte de exames de sangue, e não deu nada. Nesse meio tempo sentia muita dor no pescoço, e cansaço e o medico me falou que eu tinha Fibromialgia, comecei a pesquisar sobre o assunto e via que os sintomas batiam com Fibromialgia. Então o médico me indicou um reumatologista, fiz uns raio X do pescoço e mostrou um pequeno desvio na coluna cervical, esse me passou apenas vitamina D e Magnésio.
Algum tempo depois as dores não passavam e fui  num Ortopedista, esse disse que as dores no corpo eram apenas mialgia, me passou um relaxante muscular e um calmante para relaxar.
Algum tempo depois fui num Neurologista que também me falou que era stress e fibromialgia, passou ansiolítico.
Fui num outro ortopedista com muita dor no pescoço, e formigamento no braço esquerdo, mandou fazer uma tomografia, onde mostrou 4 protrusões discais, na cervical  base do pescoço. Fiz um tratamento fisioterápico, chamado tração, onde realmente da questão do pescoço deu uma boa melhorada, mas continuava com o formigamento no braço.
Até que meu braço estava rígido, o cotovelo não estirava mais, fui noutro Neuro que me mandou fazer ressonância Magnética do crânio (nada anormal) e uma eletroneuromiografia...
E o médico que fiz a Eletroneuromiografia foi que botou no laudo do exame, que estava indicando investigar “doenças da extrapiramidal”. Perguntei o que isso queria dizer, aí ele disse que provavelmente seria Parkinson... Meu mundo caiu na hora... não podia ser, essa era uma doença de pessoas idosas e eu tinha apenas 36 anos. Por fim, diagnóstico confirmado pelo Neurologista- PARKINSON PRECOCE,( e eu hamm? Esse médico é louco, como assim?) que após alguns exames clínicos de reflexos neurológicos,  já me passou Prolopa, e disse que se eu melhorasse nos próximos dias, estaria confirmado. No mesmo dia já senti melhora. E desde então tenho procurado terapias alternativas, para aliar ao tratamento do Parkinson, tipo Pilates, massagens, acupuntura, meditação e principalmente estar mais ligada com Deus, minha fortaleza.
Os sintomas que sinto hoje são rigidez, lentidão da marcha e movimentos, dores nos dedos, braço, devido a rigidez,  distonia na perna/pé (uma espécie de câimbra muito dolorida) onde dependendo do tempo de distonia a perna fica bem dolorida no outro dia, um pouco de fraqueza nas pernas de vez em quando, pouquíssimo tremor, isso dependendo do efeito da medicação, do “FIM DA DOSE”, e também do stress, quanto mais stress mais intenso os sintomas. Para quem tem Parkinson NO STRESS, se é que isso é possível.
Há dias bons e dias nem tanto, mas é possível viver bem com Parkinson.
Como tenho pouco tempo de Parkinson, estando medicada, tem horas que estou NORMAL, as pessoas nem notam.
 O que sei é que minha vida mudou muito, que eu mudei muito desde a descoberta, e hoje estou aceitando mais, e os amigos Parkinsonianos que fiz, mesmo que sejam virtuais, já me ajudaram muito, pois vejo que não estou nessa sozinha, e aprendo bastante com a experiência de todos. O que mais aprendi é que temos que dar mais atenção ao nosso corpo, ele dá sinais quando algo não vai bem. Hoje estou com 38 anos, dois anos de diagnostico, e cinco desde que surgiu o primeiro sintoma. Numa batalha diária de um dia por vêz. Amanha? É outro dia. Não te sido fácil, mas acho que esse tal de Parkinson mexeu com a pessoa errada. (Acho que todos pensam assim).
E sim, eu acredito na cura!

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